E, ao mesmo tempo, são independentes.
Estão relacionados, mas funcionam diferentemente,
Mantendo cada um o seu próprio lugar.
No último comentário, expliquei como as pessoas se apegam a ji, “coisas”. Isto é comum. A característica do ensinamento de Buda é ir além das coisas – além dos vários seres, idéias e coisas materiais. Quando dizemos “verdade”, habitualmente queremos dizer algo que podemos imaginar. A verdade que podemos imaginar ou pensar é ji. Quando vamos além dos mundos objetivo e subjetivo, alcançamos a compreensão da unicidade de todas as coisas, a unicidade da subjetividade e objetividade, a unicidade do de dentro e do de fora.
Por exemplo, quando vocês sentam em zazen, vocês não estão pensando em nada, nem observando nada. O foco de vocês está a metro e pouco à sua frente, mas vocês não observam nada. Ainda que muitas idéias venham à cabeça, nós não pensamos sobre elas – elas vêm e vão, isto é tudo. Nós não as entretemos – não as convidamos para ficar ou lhes oferecemos comida ou qualquer coisa. Se elas vêm, tudo bem, e se elas vão, tudo bem. Isto é tudo. Isto é zazen. Quando praticamos desta maneira, mesmo que não tentemos, nossa mente inclui tudo. Não esperamos nem estamos preocupados com algo que possa existir além de nosso alcance.
Por exemplo, quando vocês sentam em zazen, vocês não estão pensando em nada, nem observando nada. O foco de vocês está a metro e pouco à sua frente, mas vocês não observam nada. Ainda que muitas idéias venham à cabeça, nós não pensamos sobre elas – elas vêm e vão, isto é tudo. Nós não as entretemos – não as convidamos para ficar ou lhes oferecemos comida ou qualquer coisa. Se elas vêm, tudo bem, e se elas vão, tudo bem. Isto é tudo. Isto é zazen. Quando praticamos desta maneira, mesmo que não tentemos, nossa mente inclui tudo. Não esperamos nem estamos preocupados com algo que possa existir além de nosso alcance.
O que quer que falemos sobre qualquer momento está dentro de nossa mente. Tudo está dentro de nossa mente. Mas habitualmente pensamos que existem muitas coisas: há isto, e isto, e isto aquilo. No cosmo, há muitas estrelas, mas neste exato momento só podemos alcançar a lua. Em alguns anos, poderemos alcançar alguns planetas e, eventualmente, algum outro sistema solar. No Budismo, mente e ser são unos, não são diferentes. Como não há limites para o ser cósmico, não há limites para nossa mente: nossa mente alcança todas as partes. Ela já inclui as estrelas, de modo que nossa mente não é apenas nossa mente. É algo maior que a pequena mente que pensamos que seja nossa mente. Esta é a nossa compreensão.
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