O sujeito oculto é o Caminho, zazen, que se pratica aqui e agora, existência universal, sem artifícios.
No primeiro volume do Shobogenzo, o Bendowa, Mestre Dogen escreveu: "Este Caminho foi fruído por cada um, mas se ninguém o praticar, ele não pode se realizar. Ele não pode ser obtido e realizado sem nossa própria certificação, autenticação e compreensão". Se não saborearmos nós mesmos a refeição deliciosa, como poderemos apreciar seu sabor? No Genjo koan, um dos capítulos mais importantes do Shobogenzo, encontra-se uma célebre história:
"Um dia, o Mestre Zen Pao Cha se abanava. Um monge dele se aproximou e fez a seguinte observação:
'A natureza do ar existe por toda a parte e o vento sopra em todos os lugares. Porque usais um leque, Mestre? Porque criais vento?'
O Mestre lhe respondeu:
'Tu apenas sabes que a natureza do ar existe por toda a parte. Apesar disto ignoras porque o vento sopra em todos os lugares!'
O monge então perguntou:
'O que quer dizer: não há lugar onde não sopre o vento?'
O Mestre continuou a se abanar em silêncio. O discípulo inclinou-se profundamente".
Esta história nos ensina que o Caminho, a energia cósmica, está presente em todo o universo. Mas se não a praticarmos com nosso próprio corpo, não a poderemos receber. O vento aqui representa o satori, a verdade cósmica, o despertar, nossa prática do zazen. Instantaneamente, e profundamente, aquele discípulo compreendeu o ensinamento de seu Mestre, fez sampai e saiu da sala. O Mestre guardou silêncio, e o discípulo, muito intuitivo, rapidamente apreendeu o pensamento de seu Mestre. Esse mondo terminou com uma reposta silenciosa.
No primeiro volume do Shobogenzo, o Bendowa, Mestre Dogen escreveu: "Este Caminho foi fruído por cada um, mas se ninguém o praticar, ele não pode se realizar. Ele não pode ser obtido e realizado sem nossa própria certificação, autenticação e compreensão". Se não saborearmos nós mesmos a refeição deliciosa, como poderemos apreciar seu sabor? No Genjo koan, um dos capítulos mais importantes do Shobogenzo, encontra-se uma célebre história:
"Um dia, o Mestre Zen Pao Cha se abanava. Um monge dele se aproximou e fez a seguinte observação:
'A natureza do ar existe por toda a parte e o vento sopra em todos os lugares. Porque usais um leque, Mestre? Porque criais vento?'
O Mestre lhe respondeu:
'Tu apenas sabes que a natureza do ar existe por toda a parte. Apesar disto ignoras porque o vento sopra em todos os lugares!'
O monge então perguntou:
'O que quer dizer: não há lugar onde não sopre o vento?'
O Mestre continuou a se abanar em silêncio. O discípulo inclinou-se profundamente".
Esta história nos ensina que o Caminho, a energia cósmica, está presente em todo o universo. Mas se não a praticarmos com nosso próprio corpo, não a poderemos receber. O vento aqui representa o satori, a verdade cósmica, o despertar, nossa prática do zazen. Instantaneamente, e profundamente, aquele discípulo compreendeu o ensinamento de seu Mestre, fez sampai e saiu da sala. O Mestre guardou silêncio, e o discípulo, muito intuitivo, rapidamente apreendeu o pensamento de seu Mestre. Esse mondo terminou com uma reposta silenciosa.
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