Toda vez que a manhã está sendo começada nos
meus olhos, é assim...
Essa luz empoçada em avencas.
As avencas são cegas.
Nenhuma flor protege o silêncio quanto elas.
Ó a luz da manhã empoçada em avencas!
meus olhos, é assim...
Essa luz empoçada em avencas.
As avencas são cegas.
Nenhuma flor protege o silêncio quanto elas.
Ó a luz da manhã empoçada em avencas!
(Manoel de Barros, Cadernos de Apontamentos, II)
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