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Isto é o aspecto que denominamos “discriminação”. Paixões ilusórias, pensamentos ilusórios, bom e ruim, certo e errado – deixemos as coisas fluírem como-elas-são. “Não interfiramos no funcionamento da mente” significa não nos ocuparmos de nossos pensamentos, que correspondem ao funcionamento essencial da mente. Isto é confiar-se a essas funções como-elas-são , sem trazer à tona o eu-ego.
O Zen é o estudo da mente. Quando a mente não é perturbada, quando a mente está pacificada, então não há necessidade da prática do zazen. Essencialmente, a mente está sempre se movendo. Esta atividade é a função da mente. Isto quer dizer que é um grande erro uma pessoa tentar, por meio de pensamentos, parar o movimento essencial da mente. Não há razão para pensar que possamos deixar a mente funcionar como se fosse uma árvore ou uma rocha. A instrução que recebemos aqui é no sentido de deixarmos a mente funcionar como-ela-é, que é necessário deixá-la mover-se continuamente.
Frequentemente se diz que quando não estamos doentes, não necessitamos de remédios. Se tomarmos remédios quando não estamos doentes, eles poderão, ao contrário, fazer-nos mal. Como tenho dito muitas vezes, zazen é o resultado final. É a condição na qual todas as coisas se foram completamente. Nesta condição o eu-ego foi totalmente extinto, então não há necessidade de nos tornarmos mais livres. Não há absolutamente nenhuma necessidade em nos preocuparmos em procurar uma maneira de esquecer o ego.
Podemos pensar “o funcionamento da mente” como se referindo a três diferentes funções da mente: cuidado e atenção, cansaço e padecimento. “Os movimentos de nossos pensamentos” significa o surgimento de um pensamento, seguido por outros pensamentos que vão se empilhando um em cima do outro. Um dos caracteres chineses que empregamos para pensamento em japonês é na realidade composto por dois componentes: o caractere para “objeto” em cima, e o para “mente”, embaixo.
O Zen é o estudo da mente. Quando a mente não é perturbada, quando a mente está pacificada, então não há necessidade da prática do zazen. Essencialmente, a mente está sempre se movendo. Esta atividade é a função da mente. Isto quer dizer que é um grande erro uma pessoa tentar, por meio de pensamentos, parar o movimento essencial da mente. Não há razão para pensar que possamos deixar a mente funcionar como se fosse uma árvore ou uma rocha. A instrução que recebemos aqui é no sentido de deixarmos a mente funcionar como-ela-é, que é necessário deixá-la mover-se continuamente.
Frequentemente se diz que quando não estamos doentes, não necessitamos de remédios. Se tomarmos remédios quando não estamos doentes, eles poderão, ao contrário, fazer-nos mal. Como tenho dito muitas vezes, zazen é o resultado final. É a condição na qual todas as coisas se foram completamente. Nesta condição o eu-ego foi totalmente extinto, então não há necessidade de nos tornarmos mais livres. Não há absolutamente nenhuma necessidade em nos preocuparmos em procurar uma maneira de esquecer o ego.
Podemos pensar “o funcionamento da mente” como se referindo a três diferentes funções da mente: cuidado e atenção, cansaço e padecimento. “Os movimentos de nossos pensamentos” significa o surgimento de um pensamento, seguido por outros pensamentos que vão se empilhando um em cima do outro. Um dos caracteres chineses que empregamos para pensamento em japonês é na realidade composto por dois componentes: o caractere para “objeto” em cima, e o para “mente”, embaixo.
(Terceira parte do 3º Comentário de Harada sobre o Fukanzazengi)